Bancários querem avanços nas agências digitais
“A agência digital foi criada e vendida como algo revolucionário, visionário e foi entregue um telemarketing ativo e receptivo de oito horas. O resultado é catastrófico. Os clientes ficaram sem atendimento nas agências convencionais e os funcionários perderam muito em respeito, vida, saúde e carreira.
São operadores de telemarketing trabalhando oito horas com headset e ai de quem levantar para conversar, ir ao banheiro ou tomar água. São monitorados e devem ficar logados o tempo todo.”
Assim um bancário do Itaú resume a rotina de trabalho de uma agência digital, novidade que os bancos inventaram para fazer os clientes deixarem de usar as unidades convencionais e, dessa forma, cortar custos e aumentar seus lucros.
“A lista de desrespeitos que os funcionários denunciam ao Sindicato é extensa, por isso a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2016 inclui cláusulas para melhorar as condições de trabalho nesses locais (veja quadro abaixo), onde o acesso de dirigentes sindicais é absurdamente proibido”, protesta Ivone Silva, secretária-geral do Sindicato de SP. SEEB – São Paulo