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Sindicato leva demandas dos trabalhadores ao Bradesco

São Paulo – Dirigentes sindicais reuniram-se nesta terça-feira 7, por meio de videoconferência, com representantes do Bradesco, apresentando demandas e questionamentos dos trabalhadores. Entre elas, estão o fechamento de agências, o fim do lanche e a discussão do formato do teletrabalho.

O primeiro tópico tratou sobre o fechamento de agências bancárias em todo o Brasil. Segundo documento do Bradesco, ao qual o Sindicato teve acesso, cerca de 50 agências serão fechadas como parte da estratégia de reestruturação de negócios da empresa, e que o tópico já havia sido debatido com o Sindicato no final do ano passado.

Na ocasião, o Bradesco havia se comprometido a manter os empregos e realocar os trabalhadores de locais de trabalho fechados, compromisso mantido na reunião desta terça.

Unidades de Negócio

A reestruturação do modelo do Bradesco também tem relação com a transformação das agências em unidades de negócio, o que tem gerado apreensão entre os trabalhadores. As unidades, que não trabalham com numerário, não tem vigilante ou porta de segurança. O movimento sindical requereu que, como medida paliativa, os vigilantes fossem mantidos, mas os representantes do Bradesco afirmaram que o banco dispõe de estudos sobre a segurança destas unidades e que as câmeras de vigilância serão mantidas. Um exemplo, segundo o Bradesco, seriam os Postos de Atendimento (PA), que também não operam com dinheiro e têm estrutura de segurança semelhante as das unidades de negócios.

Fim do lanche

Durante a reunião, ainda foram trazidas demandas relacionadas ao lanche oferecido nas unidades. Os sindicalistas levaram a reclamação de centenas de trabalhadores sobre o fim do lanche anunciado pelo Bradesco, e tentou negociar um paliativo. O banco, por sua vez, disse que esta é uma questão de usos e costumes e que, após uma pesquisa e constatação de desperdício do que era servido, e que não iria rever a decisão.

Teletrabalho

O Sindicato também questionou as informações publicadas pelo jornal Valor Econômico, onde um executivo do Bradesco afirmou que 30% a 40% dos bancários das áreas administrativas poderão continuar trabalhando de casa e que 25% a 30% dos trabalhadores não precisariam dar expediente presencial todos os dias.

Com base nos debates realizados na Conferência Estadual dos Bancários, no último sábado (4), os representantes dos trabalhadores disseram que querem discutir critérios e acordos específicos em condições mais vantajosas do que as foram impostas pela reforma trabalhista. O Bradesco irá discutir o tema internamente e ficou de agendar outra reunião sobre o assunto.

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